quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Descobrindo- sempre- Descobrindo

 Como o derramar de pó de ouro, que vale- para mim- menos que o nada, fico com a terra que traz mudanças, faz nascer, crescer e multiplicar.  

Com a liberdade que surge da simplicidade 

 Com a tranquilidade que não tem explicação. Saber ter momentos só e sentir o bem.

Com a noção de que no caminho podem haver buracos, mas que ele pode ser tão infinito quanto qualquer imaginação.  

 Com a paz ao dormir, mesmo que protegido apenas pelo céu. Por um imenso céu.

Com a satisfação que determinados momentos podem trazer e são sempre os menos esperados. 

Com o respeito e a atenção primordial para com quem te quer bem.  


Com a descoberta da vida e das respostas em cada interior, com a certeza de que cada um escolhe aonde e como quer buscá-las.

sábado, 17 de novembro de 2012

O céu, o sol e o mar



O amor me parece ser um só. Um só sentimento que vem aliado a vários outros, ou ao menos deveria estar aliado(?). O amor tem parceiros. Aliás, noto que a vida é quase toda feita de parceiros. O ser humano sozinho é máquina, mais do que às vezes questionamos ser. Questionamos-nos o que somos, o que podemos, até onde vamos ou poderíamos ir e assim vamos movendo essa grande roda. Quando a gente encontra a resposta, está respondido. Pronto. Próxima pergunta. 
Na verdade isso não é sobre amor. Isso é sobre espontaneidade, sobre risos fartos ou encolhidos, sobre a liberdade e responsabilidade de querer e fazer, se for correto ou não. De decidir o que se quer. De opinar, de ajudar, de contribuir. Mas a verdade é que é tudo sobre espontaneidade.
Noto as pessoas fechadas em bolhas, em círculos cada vez mais encurtados, rindo de piadas cada vez mais internas, vestindo roupas cada vez menos compráveis, lendo ou movendo o que alcança a poucos. A gentileza, a alegria (não é felicidade), a amabilidade, se perde nesse espaço tão pequeno onde cada um se prende. É à prova de ruídos..., não se escuta o choro do outro, a clemência talvez, o pedido de ajuda em silêncio não se passa também. Não se passa a compreensão, a tolerância, a paciência, a graça. A graça de se ver diferente, contudo tão igual a todos. O coração aberto é exercício diário; é agulha pra bolha; é antisséptico de ferida; é o doce do que é realmente doce, mas também mostra o amargo com temos de conviver diariamente, afinal só conhecendo todos estes gostos, os saberemos distinguir um do outro e quem sabe alterar a receita: A MEDIDA. 

O anseio da vida, vive, a aspiração de ser livre é liberta. Está dentro de cada um. Enquanto o coração se sentir leve, o todo é.

Desejo amor para todos, mas também desejo agulhas, amarguras, consciência, senso, tolerância, júbilo..., para assim:

FE LI CI DA DE.

Não o dia todo, mas todos os dias.

Algumas fotos nos fazem viajar...
Essa "imagem" não é minha ou conhecida, mas me levou a este lugar, a este momento.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

No texto- eu/meu



A primeira mulher que me tornei chegou em mim cheia de medo, sentindo-se só, sem imaginar como daria o primeiro passo.

Essa mulher logo me deixou...

A segunda mulher que tornei, chegou com fartura e sede de vida. Gostou das festas, das pessoas, das músicas, do novo e de tudo o que podia fazer. Abriu mão de coisas importantes no tempo certo para buscá-las em outro quando também funcionou. Soltou amarras, percorreu lugares, preocupou pais, e encontrou os seus limites.
Essa mulher deu lugar a uma terceira que por muito tempo aceitava mentiras como verdades, amor com maldade, tristeza em meio a sorrisos educados e sempre via o desabafo como alívio. Houveram muitas lágrimas.

Um dia eu a deixei...

A quarta mulher que me tornei foi chegando sorrateira, me mostrando quem eu era, como era e de tudo o que eu gostava e me fazia bem. Já não se importava em estar, mas em permanecer. Não queria alegrias, apenas felicidade. Não esperava, não cobrava, não buscava, apenas vivia. Descobriu-se amando ensinar, repartir, doar. E vivendo assim se apaixonou...

Essa mulher permanece em mim.

Ela cresce todo dia e sinto que pode me deixar a qualquer momento, pois ainda virão muitas outras mulheres, mas agora, essa mulher que eu sou sabe que nunca me deixará para que alguém menos importante ocupe este lugar. 

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Noite (para todos) chuvosa de quarta...

"Porque ninguém vai dormir nosso sonho"


"Faço promessas malucas tão curtas quanto um sonho bom...
...vivo num 'clip' sem nexo
Um pierrot retrocesso
meio bossa nova e 'rock'n roll'" 





terça-feira, 29 de maio de 2012

Manhã (para mim) de terça

"Mas a vida é real e de viés
E vê só que cilada o amor me armou
Eu te quero (e não queres) como sou
Não te quero (e não queres) como és"




Não faça perguntas as quais você não queira saber as respostas

sexta-feira, 25 de maio de 2012

São muitas citações, frases, versos, prozas..., e penso assim que merecem destaque.

“Muitas pessoas que trabalham com palavras não confiam muito nelas, e não sou exceção...”



“E são tantas marcas que já fazem parte do que eu sou agora...”



segunda-feira, 19 de março de 2012

*Brasília, mãe despreparada*

Republicação do texto que- infelizmente- permanece atual. 

Tudo bem que Brasília fique sem luz e que isso aconteça toda vez que chova, afinal, só resta aos brasilienses (nós) compreenderem e acreditarem que a cidade não está preparada para as chuvas, ainda que deva, afinal temos testemunhado tudo o que o resto do país tem passado.
Contudo, Brasília não ter policiais apostos em semáforos quando há extrema necessidade, como no caso, pode se tornar um tanto quanto indignante.
Passando por em torno de 13 semáforos, todos desligados, em um caminho entre os setores de Rádio e Televisão e as primeiras 10 quadras da Asa Norte, o que costumo percorrer em aproximadamente 30 minutos percorrí em 1h20minutos.
Isso porque todos os outros motoristas, em completa escuridão iam adentrando semáforo por semáforo fazendo assim com que os carros que cruzavam parassem obrigatoriamente. Era isso ou...
Isso bem próximo ao DETRAN; o que me fazia questionar o tempo todo, "aonde estariam todos os policiais de trânsito naquele momento, com suas capas de chuva, ou não?!" Isso deveria ser a primeira atitude estratégica visando assim, evitar ainda maiores problemas no trânsito.
Freiadas bruscas, faróis estourando as retinas e os pingos de chuva que insistiam em não cessar.
Um tom mais belo à parte, a verdade mesmo é que a capital que já não está lá muito bem preparada para atitudes "corretamente políticas", parece também não estar preparada para a bagunça climática que vem por aí. São bueiros e mais bueiros deteriorados, semáforos e postes desligados, no momento, restos de obras espalhadas pela cidade, que são arrastados, dentre alguns outros desconfortos para quem caminha ou dirige.
Que os acontecimentos climáticos ditos tragédias, ocorrentes no resto do país, sirvam de lição e que alguma atitude seja pensada e tomada.